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MPMG PEDE SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES DA MINERADORA ANGLO GOLD EM NOVA LIMA


📸 MPMG/ Divulgação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma ação civil pública para suspender as atividades minerárias da Planta do Queiroz, em Nova Lima, da empresa AngloGold Ashanti.

O motivo é a falta de garantia de estabilidade da barragem Cocuruto, o que representa riscos de rompimento. A ação pede a contratação de uma auditoria técnica independente para segurança de barragens e gestão de risco, além da execução do Plano de Segurança de Barragens (PSB) antes de permitir que a mineradora volte a operar. O MPMG pede também a indisponibilidade de bens da empresa no valor de R$50 milhões como forma de compensação pelos danos morais coletivos.

A empresa é acusada de ter pressionado a empresa de consultoria sobre o resultado da análise e, sem conseguir sucesso, trocado de empresa. Mesmo após uma terceira auditoria que opinou pela estabilidade da barragem, uma equipe técnica do MPMG constatou irregularidades, incluindo a falta de orientação aos residentes sobre como proceder em caso de emergência. A ação requer um plano de comunicação com as comunidades próximas e estratégias de evacuação e resgate da população em caso de emergência. A barragem em questão ocupa um volume de mais de 4 milhões de metros³ de rejeitos e é classificada com Dano Potencial Associado (DPA) alto.

Procurada pelo Jornal “OTEMPO” (www.otempo.com) a AngloGold Ashanti disse que, “por governança, não comenta publicamente assuntos que estão em trâmite judicial”. “A empresa ressalta que sempre atua de forma ética e transparente, mantendo diálogo com todas as autoridades competentes”, disse a empresa em nota.

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